34 anos de independência celebrados no passado dia 12 de Julho! "Viva a liberdade, viva a democracia!", exclamam muitos. Outros, no entanto, lançam palavras de desprezo e comentam "antigamente é que era bom, não faltava nada!". Assim começo este post com aquilo que fui retirando destes 3 dias de festas. Pois é, a democracia e a liberdade são dois direitos fundamentais mas não nos possamos esquecer do bem-estar económico das pessoas, que segundo muitos tem vindo a piorar ao longo dos anos. Do meu lado, prefiro acreditar que não!
Muitos são os que estudam no estrangeiro e voltam com ideias e ideais interessantes e muitos outros são donos de terras. No entanto, uma parte significativa da população (estimada em cerca de 54%) vive na pobreza. Esta pobreza é essencialmente monetária e de falta de opções para o futuro pois a Mãe Natureza abençoou este país.
Enfim, pergunto(-me) se tudo isto é de facto "liberdade"?!
Finalizado este pequeno à parte, queria descrever o programa das festas... Como sabem 12 de Julho foi no passado domingo. No entanto, as festividades começaram no sábado anterior com um programa de culto ecuménico (para relembrar STP é um estado laíco), em que estiveram presentes várias congregações religiosas (Adventista do 7º dia, Assembleia de Deus, Nova Apostólica e afins) e por minha grande surpresa a Sua Excelência o Presidente da República e toda a comitiva do Governo. Fiquei surpreendido pelo facto de existir essa tão grande proximidade com o poder político! Mas, deixando-me de preconceitos (enfim, pois prefiro acreditar que o dízimo é coisa passado e que todos os representantes das congregações vivam na castidade, enclausurados nas profundazes de São Tomé), foi um momento interessante, entoaram-se cânticos à paz e demais cantares religiosos com uma participação massiva da população.
(Infelizmente não tenho fotos desses momentos)
Nessa noite, também houve um concerto na Praça da Independência que culminou na chegada da Chama da Paz ao centro da Praça após ter percorrido a Região Autónoma do Príncipe e vários distritos de São Tomé. Valeu a pena, estava imensa gente bem disposta e a dançar. Depois, juntaram-se em vários grupos a tocar e a dançar o Bulaué, uma dança tradicional de STP.
Domingo, começou-se com a cerimónia oficial presidida pelo Presidente da República. Estavam presentes os membros do Governo, os represenatntes das diversas Embaixadas presentes e os diversos representantes dos parceiros bi e multilaterais (o nosso Boss estava na plateia:))
Estavam também presentes os membros das Forças Armadas como podem reparar e os snipers em todos os edifícios ao redor da Praça da Independência.
Na cerimónia actuaram as Forças Armadas e grupos representando os vários distritos dançando e cantando perante a plateia o que de melhor e mais típico tem o distrito para oferecer!
Curiosamente, estava muito pouca gente presente (embora pareça) pois a praça estava meio vazia e comparado com o dia anterior não estava ninguém:S
De tarde, houve uma espécie de Praça da Alegria com cantores e muito mais gente na Praça da Independência. Vendia-se comida (búzios, frango, doces,...) e muita cerveja nacional. Havia também muitas festas populares com Bulaué espelhadas pelos cantos da cidade.
Segunda-feira, dia 13 de Julho, foi feriado também, ninguém trabalhou e eu como é óbvio também não!:D tudo estava fechado a não ser o belo café-restaurante da esquina da minha rua que salvou da fome!
Muitos são os que estudam no estrangeiro e voltam com ideias e ideais interessantes e muitos outros são donos de terras. No entanto, uma parte significativa da população (estimada em cerca de 54%) vive na pobreza. Esta pobreza é essencialmente monetária e de falta de opções para o futuro pois a Mãe Natureza abençoou este país.
Enfim, pergunto(-me) se tudo isto é de facto "liberdade"?!
Finalizado este pequeno à parte, queria descrever o programa das festas... Como sabem 12 de Julho foi no passado domingo. No entanto, as festividades começaram no sábado anterior com um programa de culto ecuménico (para relembrar STP é um estado laíco), em que estiveram presentes várias congregações religiosas (Adventista do 7º dia, Assembleia de Deus, Nova Apostólica e afins) e por minha grande surpresa a Sua Excelência o Presidente da República e toda a comitiva do Governo. Fiquei surpreendido pelo facto de existir essa tão grande proximidade com o poder político! Mas, deixando-me de preconceitos (enfim, pois prefiro acreditar que o dízimo é coisa passado e que todos os representantes das congregações vivam na castidade, enclausurados nas profundazes de São Tomé), foi um momento interessante, entoaram-se cânticos à paz e demais cantares religiosos com uma participação massiva da população.(Infelizmente não tenho fotos desses momentos)
Nessa noite, também houve um concerto na Praça da Independência que culminou na chegada da Chama da Paz ao centro da Praça após ter percorrido a Região Autónoma do Príncipe e vários distritos de São Tomé. Valeu a pena, estava imensa gente bem disposta e a dançar. Depois, juntaram-se em vários grupos a tocar e a dançar o Bulaué, uma dança tradicional de STP.
Domingo, começou-se com a cerimónia oficial presidida pelo Presidente da República. Estavam presentes os membros do Governo, os represenatntes das diversas Embaixadas presentes e os diversos representantes dos parceiros bi e multilaterais (o nosso Boss estava na plateia:))
Estavam também presentes os membros das Forças Armadas como podem reparar e os snipers em todos os edifícios ao redor da Praça da Independência.
Na cerimónia actuaram as Forças Armadas e grupos representando os vários distritos dançando e cantando perante a plateia o que de melhor e mais típico tem o distrito para oferecer!
Curiosamente, estava muito pouca gente presente (embora pareça) pois a praça estava meio vazia e comparado com o dia anterior não estava ninguém:S
De tarde, houve uma espécie de Praça da Alegria com cantores e muito mais gente na Praça da Independência. Vendia-se comida (búzios, frango, doces,...) e muita cerveja nacional. Havia também muitas festas populares com Bulaué espelhadas pelos cantos da cidade.Segunda-feira, dia 13 de Julho, foi feriado também, ninguém trabalhou e eu como é óbvio também não!:D tudo estava fechado a não ser o belo café-restaurante da esquina da minha rua que salvou da fome!
